18 Março, 2019 / Iniciativas

Prémio Navigator Art on Paper

O Prémio Navigator Art on Paper é o maior galardão internacional a valorizar o papel como suporte para a criação artística. A segunda edição, novamente em parceria com o jornal Expresso, arrancou no dia 18 de fevereiro.

O evento de kick-off, realizado na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, juntou os promotores – representados por Diogo da Silveira, CEO da The Navigator Company, e Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa –, a curadora do prémio, Filipa Oliveira, e o painel de especialistas internacionais que compõe o júri deste ano.

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“A primeira edição foi fantástica, não só pela aceitação que teve por parte do público que se interessa pelo mundo do papel e pelo mundo da arte, mas também pelas outras pessoas que se interessaram pela arte em papel através do nosso Prémio”, afirmou Diogo da Silveira. “Uma empresa de sucesso como a nossa não deve pensar apenas nos seus acionistas, nos clientes e nos consumidores, mas olhar para o público em geral. Este prémio reflete a vertente social da The Navigator Company, no apoio que prestamos aos jovens artistas e na forma como, através disso, tentamos inspirar vocações e dar reconhecimento ao mundo artístico”, acrescentou.

O jornal Expresso acompanha, mais uma vez, a Navigator nesta iniciativa, numa colaboração que Diogo da Silveira entende como “fundamental”. Já Francisco Pedro Balsemão destaca “a colaboração de longa data entre o Expresso e a Navigator” e recorda a decisão de “embarcar nesta aventura no ano passado, de fazer o maior prémio de arte em papel do mundo, o que, para nós, é um motivo de grande orgulho”.

Este evento de arranque da segunda edição do Prémio Navigator Art on Paper assinalou também a primeira reunião do júri, durante a qual foram analisados os trabalhos dos 15 artistas nomeados a concurso. A segunda fase deste galardão apurará cinco finalistas, de entre os quais sairá o vencedor, a quem caberá a maior fatia de um prémio monetário de 50 mil euros.

Recorde-se que o artista plástico Pedro A. H. Paixão, natural de Angola e que vive em Milão, foi o vencedor da primeira edição do Navigator Art on Paper, que culminou com uma mediática exposição no espaço Chiado 8, em Lisboa.

Um júri com reputação internacional

O júri da segunda edição do Navigator Art on Paper é composto por cinco nomes de reputação internacional, dando expressão ao caráter global do prémio. Claire Gilman, curadora do The Drawing Center, em Nova Iorque; Jacob Fabricius, diretor do Kunsthal Aarhus, na Dinamarca; María Inés Rodríguez, que até há poucos meses foi diretora do Museu de Arte Contemporânea de Bordéus, em França; Nimfa Bisbe Molin, diretora da Coleção de Arte Contemporânea da Fundação La Caixa; e Joana P. R. Neves, diretora artística do Drawing Now, conceituada feira de arte em Paris, são os responsáveis pela escolha dos nomeados, finalistas e vencedor desta edição.

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Da esquerda para a direita: Claire Gilman, Pedro Santos Guerreiro, Francisco Pedro Balsemão, María Inés Rodriguez, Diogo da Silveira, Nimfa Bisbe Molin, Jacob Fabricius, Filipa Oliveira e Joana P. R. Neves

Os cinco jurados destacam a importância de um prémio como este no panorama da arte contemporânea. “Um prémio é sempre um momento que pode trazer uma espécie de ponto charneira para um artista”, afirma Joana P. R. Neves. Já Claire Gilman foca-se no objeto do prémio: “Como pertenço a uma instituição onde o desenho é a principal expressão artística, fico muito satisfeita por alguém estar a dar a atenção que o papel merece”.

Jacob Fabricius diz que “é muito recompensador estar aqui e discutir o valor da arte que se faz em papel”, enquanto Nimfa Bisbe Molin releva o protagonismo do galardão: “É um prémio muito generoso no mundo da arte, ainda por cima valorizando o papel, que é um material que todos os artistas utilizaram em algum momento da sua carreira.”

María Inés Rodriguez sublinha que “é sempre importante apoiar a criação artística” e congratula-se pela visibilidade criada pelo Navigator Art on Paper. “Trata-se de um prémio pertinente, que dá visibilidade aos artistas e a uma maneira diferente de ver o mundo, mas também mostra a importância de haver instituições privadas que apoiam a arte contemporânea,” conclui.

Ao evento de lançamento da segunda edição do Prémio seguiu-se a primeira reunião de trabalho do júri.

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